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segunda-feira, 24 de março de 2014

BIBLIA VERACIDADE


Sabemos que a Bíblia passou por várias traduções e que traduzindo pode se perder a essência do conteúdo. Será que depois de tudo isso a nossa Bíblia é a mesma?
. Isso revela uma consciência necessária para cada leitor da Palavra de Deus.
Os textos originais foram escritos há muito tempo e num período quando os suportes informáticos, que ajudam tanto à transmissão de qualquer texto, não existiam. Além disso, foram escritos em línguas diferentes à maioria dos idiomas ocidentais: hebraico, aramaico e grego. O autor, depois de escrever um evangelho, por exemplo, destinava o seu manuscrito a uma comunidade. Era algo precioso, cópia única e a sua duplicação exigia também um certo esforço econômico. Com o tempo na comunidade que herdou o escrito apareceu alguém que fez uma cópia e assim nasceram outras cópias. Nós hoje, possuímos apenas essas cópias e, na maioria dos casos, são pedaços. Os textos, naquele tempo, não tinham os recursos ortográficos de hoje. O hebraico, por exemplo, não tinha vogais. E por isso uma palavra, na intenção do autor, podia significar uma coisa e o leitor, por sua vez, ler outra. Só algum tempo depois de Cristo alguns escribas definiram os textos em hebraico, colocando vogais e fazendo durar por muito tempo a transmissão do significado. Os manuscritos não tinham vírgulas, pontos e nem maíúsculas ou minúsculas; era uma escritura uniforme, com todas as palavras seguidas, sem espaços entre elas.
            As cópias feitas pelos intelectuais da época corriam o risco de erros. Também para nós, que digitamos um texto, são evidentes as possibilidades de erro: posso trocar uma letra, saltar uma palavra ou até mesmo uma linha. Encontramos inúmeros erros destes tipos entre os manuscritos antigos.
            Outro parágrafo merecem as traduções em nossas línguas. Na igreja, durante séculos, prevaleceu à bíblia em latim, traduzida por Jerônimo. Os judeus, em relação ao Antigo Testamento, transmitiram, em hebraico, com fidelidade o texto. Isso fez com que durante séculos o texto, do antigo e novo testamento, fosse transmitido de forma uniforme. A partir do Concílio de Trento, depois do advento do livro imprimido, multiplicaram-se as traduções da Bíblia nas diferentes línguas. No início, até algumas décadas atrás, a maioria dessas traduções, eram realizadas a partir de outras traduções, sobretudo a partir do texto latino de Jerônimo. Uma tradução já pode correr o perigo de alguns erros; mas tradução de tradução é muito mais exposta a esse risco.
            Hoje em dia, graças a tantos fatores, somos privilegiados. As traduções modernas são muito fiéis e tem uma autoridade cada vez maior. Os tradutores são estudiosos muito capacitados e, exceto raras exceções, os resultados são louváveis. Permanece o problema de saber qual é o texto original, ou seja, que texto hebraico, aramaico e grego tomar para realizar uma eventual tradução, visto que o manuscrito original não existe mais. Para resolver essa questão, temos à disposição uma ciência chamada crítica textual. Ela se encarrega de colocar à disposição nossa, através de instrumentos científicos, o texto original do escritor sagrado. Em todos os casos, quem quer fazer uma tradução da Bíblia, a partir dos textos originais, não precisa correr atrás de manuscritos, em museus ou bibliotecas antigas, tem a disposição, com facilidade, os instrumentos necessários.
            Concluindo, diria que as traduções nas linguagens atuais são muito confiáveis. Há sempre o perigo de cair em tentações derivadas de alguma crença pessoal. Existem também algumas edições que, para economizar, editam traduções antigas e, nesses casos, os erros são muito mais frequentes. É aconselhável, antes de comprar, ler as primeiras páginas da edição que pretendemos adquirir. Nelas devem estar indicados os tradutores e/ou o processo que resultou no texto que é colocado à disposição. Se você não encontra nenhuma indicação, não é um bom sinal.
É verdade que a Bíblia foi mudada com o passar do tempo?

- É verdade que a Bíblia foi mudada com o passar do tempo?

Resposta: Não. A Bíblia é o livro mais bem preservado de todos os livros da antiguidade. Embora a preservação da Bíblia seja um trabalho entregue aos homens, não podemos deixar de ver a mão de Deus atuando por sua providência, fazendo com que tenhamos em mãos a autêntica Palavra de Deus.
A Bíblia é inspirada por Deus (2 Tm 3.16-17). Por ser um livro inspirado por Deus, acerta sempre e tem sua veracidade comprovada em várias áreas do conhecimento humano. Embora a nossa declaração de que a Bíblia é vinda de Deus seja uma declaração de fé, as evidências bíblicas só podem ser explicadas pela inspiração divina. Como explicar as profecias? As verdades científicas previstas ou pressupostas na Bíblia? Como imaginar uma origem melhor para o universo do que a origem proposta na Bíblia?
A Bíblia foi bem conservada. Os críticos sempre caluniam a Bíblia dizendo que foi alterada no decorrer dos séculos. Esta acusação baseia-se em ignorância. A conservação da Bíblia, desde sua formação, esteve a cargo dos sacerdotes judaicos, e, depois, das igrejas cristãs espalhadas pelo mundo. Há dezenas de milhares de manuscritos bíblicos de comprovada antiguidade que mostram que a Bíblia é o livro mais bem conservado que veio da antiguidade até os nossos dias. Nela se cumprem as palavras de Jesus que disse que as suas palavras não passariam (Mc 13.31) e que a Escritura não falha (Jo 10.35).
A Bíblia está completa. Jesus aceitou a Bíblia Hebraica, dividida em três partes (Lc 24.44) que corresponde aos nossos 39 livros do Velho Testamento. Depois ele autorizou seus apóstolos a relatarem a verdade que o Espírito iria lhes transmitir (Jo 14.26; 16.12-13) que acabou produzindo os nossos 27 livros do Novo Testamento. Assim, nada falta em nossa Bíblia. Os chamados livros perdidos ou livros apócrifos, nunca fizeram parte da Bíblia Hebraica aprovada por Jesus e os que foram supostamente “impedidos” de entrar no Novo Testamento, na verdade, não foram escritos por apóstolos de Jesus. Portanto, nossos 66 livros bíblicos são tudo que devia constar na Bíblia, conforme Deus mandou seu Filho anunciar. As lendas de livros perdidos ou de outros evangelhos são sempre ligadas a falsificações ou heresias que se tentou produzir muito mais tarde, depois da morte dos apóstolos.
A Bíblia está bem traduzida. Jesus mandou seus discípulos pregarem a todas as nações, portanto, eles teriam que traduzir a Bíblia nas línguas destas nações (Mt 28.18-20). De fato, a Bíblia é o livro mais traduzido do mundo. No Brasil, há traduções excelentes e, as traduções da Bíblia são boas. A melhor versão para o estudo é Almeida, Revista e Atualizada. A Nova Versão Internacional, NVI, também vem conquistando espaço como Bíblia para estudo, mas há muitas outras boas versões. Ninguém pode alegar que não dá para entender ou confiar nas traduções: em qualquer Bíblia dá para aprender o evangelho.
Provavelmente, você já ouviu frases como estas: “A Bíblia foi mudada com o passar dos séculos”; “Os papas e os sacerdotes de Roma mudaram toda a Bíblia. Os originais estão escondidos no Vaticano”; “Vários livros foram retirados da Bíblia”; “O problema com a Bíblia é que há muitas traduções”; “Há muitas Bíblias diferentes”.
Por trás de todas elas, há um só temor: que a mensagem de Deus, entregue no passado aos homens, tenha sido desfigurada e corrompida como tudo o que passa pela mão da humanidade. Há também a desconfiança do homem e da mulher comum, acostumados a ver manipulação da informação em muitas ocasiões, e imaginando que o mesmo poderia ter sido realizado com a Bíblia.
É verdade que a Bíblia foi mudada com o passar do tempo? A resposta é um retumbante e seguro “não”. A Bíblia é o livro mais bem preservado de todos os livros da antiguidade. Embora sua preservação tenha sido e ainda seja um trabalho humano, não podemos deixar de ver a mão de Deus guiando e cuidando de todo o processo atuando por sua divina providência, fazendo com que cada geração cristã tenha em mãos, a autêntica Palavra de Deus.
Quando alguém nos fala da Bíblia como tendo sido alterada, é importante perguntar em primeiro lugar, qual mudança o questionador tem em mente. Na minha experiência pessoal, quando me defronto com pessoas que têm esta dúvida e pergunto: “Qual mudança ou alteração você tem em mente?”, normalmente, a pessoa não pode citar nenhum caso específico. Fala de boatos contra o Vaticano ou contra os imperadores romanos. Alguns falam de “livros proibidos” ou de “livros retirados ou perdidos” da Bíblia. Mesmo nestes casos, todas as referências são vagas e incertas. Pouquíssimos tem algo concreto a perguntar.
Depois de perguntar, podemos responder conforme o nível de conhecimento e informação do inquiridor. Sempre devemos tratar com respeito á pessoa e sua pergunta, mas devemos tomar o cuidado de mostrar, acima de tudo, que geralmente estas questões contra a Bíblia são fruto da falta de conhecimento e familiaridade com a Escritura. Quem conhece e estuda a Bíblia adquire respeito e admiração por ela. Quem não a conhece ou só tem conhecimento dela de segunda mão, muitas vezes por meio da imprensa sensacionalista, acaba desconfiando dela ou julgando que está corrompida, como os próprios meios de comunicação que lhe passaram informações falsas.
Observaremos que a Bíblia afirma ser um livro inspirado por Deus e que foi bem conservado, desde sua formação até hoje.


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